Sou mulher, sou mãe, sou filha e sou companheira.

Durante muitos anos senti-me deslocada da sociedade e por isso,  anulei-me muitas vezes enquanto pessoa.
Nessa altura, o meu maior problema era a auto-exigência, o não me permitir falhar em nada, nem com ninguém.
Deve estar a perguntar o que isso me causou... Muito sofrimento. 

As pessoas vêem-me como uma guerreira.
Sou de aparência forte e raramente chorava em frente a alguém.  Por isso é que as pessoas tinham essa imagem de mim. Mal elas sabiam que eu estava frágil, estava a chorar por dentro e a precisar de um abraço reconfortante.

Decidi ser eu mesma! Menos exigente e tirar a "carapaça" de guerreira. Isto só foi possível através da minha caminhada pelo desenvolvimento pessoal. 

Agora, aceito-me exactamente como eu sou e mostro sem receio a minha vulnerabilidade. Também consigo compreender e agradecer aos grandes Mestres que fazem parte da história da minha vida. Pois foram esses que me magoaram e me levaram a descobrir este caminho do auto-conhecimento.